das confusões de modernidade
Ontem mesmo vi uma pessoa, em público, falando sozinho. Comentei sem pretensão com umas comigo:
- Lá vai mais um que desatinou!
Repreenderam-me que o homem estava conversando wireless com alguém.
Cá matutei: O doido de antanho não tinha tão cômodo álibi; mas sempre, sem saber, foi modernamente sem fio; a conversar na rua consigo mesmo, com os seus delírios e fantasmas. Assim como conversamos, nós todos outros doidos, com Deus.
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