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quarta-feira, 30 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Quem Planta Cana em Ladeira 13 - (laboratório)
Esboço de uma tentativa de romance em capítulos curtos de uma velha história da cultura do açucar
XIII
Na moagem, começo do verão, veio aquele lá com a conversa que ia derrubar a mata do guará. Achei graça, disse a Amaro: “Que anedota é essa? Primeiro que a mata é na minha terra, depois não carece derrubar um pau ali, estou guardando a madeira”. O negro disse que foi ordem do meu genro, vinha avisar só por consideração, o homem não pediu permissão, mandou cortar, ia plantar cana. Ora mais que diabos! Blasfemei em casa, Donana correu se benzendo: “tenha calma homem de Deus, largue disso embaixo do nosso teto”. Mandei chamar Lúciamaria, avisei que não queria me intrometer, arranjar querela com o marido dela, determinei: “na mata não se toca”.
Sinto uma moleza geral, doe-me todas as juntas. Sinhá veio rezar o rosário, não aguentei um terço, agarrei no sono, acordei entrevado, Donana não estava mais aqui.
Se derrubou não sei, ninguém me responde. Acho que a mata do guará acabou-se, virou lenha.
Amaro veio ontem aqui, cabisbaixo, sem me fitar, disse que a moenda parou para reparar, mas no fim da safra? Não respondeu, disse que o galego mandou levantar um galpão depois da estrada, não disse por que, pediu benção e saiu ligeiro. Esse negro tem escondido o ouro.
Sinto-me mal, muito doente, não sei o que tenho.
Sou um homem doente. Não tenho saúde para retomar o engenho daquele lá. Se eu tivesse filho homem...
Inválido. Igual ao irmão de Pedro Barros, um homem doente, desde moço, tinha um sopro, não sei bem o quê. Vivia sentado pelos cantos, a tudo que pediam, dizia:
- Não posso, sou um homem doente.
Comia bem, boca ruim a doença não botava, devagar, passo miúdo, arrastado. No verão, armava a rede na sombra, atravessada, de uma jaqueira a um pé de manga do oitão da capela, puxava a sesta até as quatro horas da tarde, se cansava. O irmão, para não falarem que serventia não havia, arranjou-lhe a missão de fiscal da moenda. Sentado, olhando a cana ser moída, tocaiando. Um belo dia veio um vergalhão no meio do feixe, não deu aviso, o ferro escangalhou a prensa, abriu em bandas. O Senhor Pedro Barros cobrou responsabilidade ao irmão, estava ali para evitar acontecimento daquela qualidade. Viu, respondeu que viu, não deu o alarme, faltou coragem para gritar aos negros guias dos bois da roda:
- Sou um homem doente – disse o vigia -, não posso ficar gritando muito alto.
Um homem doente. Sinto eu assim.
XIII
Na moagem, começo do verão, veio aquele lá com a conversa que ia derrubar a mata do guará. Achei graça, disse a Amaro: “Que anedota é essa? Primeiro que a mata é na minha terra, depois não carece derrubar um pau ali, estou guardando a madeira”. O negro disse que foi ordem do meu genro, vinha avisar só por consideração, o homem não pediu permissão, mandou cortar, ia plantar cana. Ora mais que diabos! Blasfemei em casa, Donana correu se benzendo: “tenha calma homem de Deus, largue disso embaixo do nosso teto”. Mandei chamar Lúciamaria, avisei que não queria me intrometer, arranjar querela com o marido dela, determinei: “na mata não se toca”.
Sinto uma moleza geral, doe-me todas as juntas. Sinhá veio rezar o rosário, não aguentei um terço, agarrei no sono, acordei entrevado, Donana não estava mais aqui.
Se derrubou não sei, ninguém me responde. Acho que a mata do guará acabou-se, virou lenha.
Amaro veio ontem aqui, cabisbaixo, sem me fitar, disse que a moenda parou para reparar, mas no fim da safra? Não respondeu, disse que o galego mandou levantar um galpão depois da estrada, não disse por que, pediu benção e saiu ligeiro. Esse negro tem escondido o ouro.
Sinto-me mal, muito doente, não sei o que tenho.
Sou um homem doente. Não tenho saúde para retomar o engenho daquele lá. Se eu tivesse filho homem...
Inválido. Igual ao irmão de Pedro Barros, um homem doente, desde moço, tinha um sopro, não sei bem o quê. Vivia sentado pelos cantos, a tudo que pediam, dizia:
- Não posso, sou um homem doente.
Comia bem, boca ruim a doença não botava, devagar, passo miúdo, arrastado. No verão, armava a rede na sombra, atravessada, de uma jaqueira a um pé de manga do oitão da capela, puxava a sesta até as quatro horas da tarde, se cansava. O irmão, para não falarem que serventia não havia, arranjou-lhe a missão de fiscal da moenda. Sentado, olhando a cana ser moída, tocaiando. Um belo dia veio um vergalhão no meio do feixe, não deu aviso, o ferro escangalhou a prensa, abriu em bandas. O Senhor Pedro Barros cobrou responsabilidade ao irmão, estava ali para evitar acontecimento daquela qualidade. Viu, respondeu que viu, não deu o alarme, faltou coragem para gritar aos negros guias dos bois da roda:
- Sou um homem doente – disse o vigia -, não posso ficar gritando muito alto.
Um homem doente. Sinto eu assim.
sábado, 19 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Quem Planta Cana em Ladeira 12 - (laboratório)
Esboço de uma tentativa de romance em capítulos curtos de uma velha história da cultura do açucar
XII
Hoje Donana mandou Zulmira varrer o salão azul. A poeira subiu. Passou um pano molhado. Tanto faz, sem me mexer, sujo ou limpo aqui não torna o esplendor dos tempos passados. Nas festas do Inverno, vinham os Senhores meus vizinhos. A sesta dos homens, se chovia, era aqui, transferida do alpendre, doze pares de armadores, feliz a camaradagem. Almoço findado, sinhá mandava servir as compotas. Depois armavam as redes lavadas cheirando a lavanda. Um dedo de prosa antes de ferramos no sono. Bons tempos. A desvantagem da sesta no salão azul era Joaquim Xindes, na varanda se perdia no vento, mas aqui dentro no abafado os peidos incomodavam, acostumamos depois. O Coronel estrondava um da rede dele e a risada era geral. Ria também, batia na barriga e pilheriava: “esse foi no capricho”. Boa pessoa o Senhor do Engenho Saltinho, quase dois metros, feito um touro. Comia. Nas festas, antes de sair de casa ordenava: “mulher bota o almoço mais cedo que hoje eu vou almoçar fora”. Tava que não andava de gordo nos últimos tempos, passou-se com uma constipação, Deus o tenha. Falava alto, recitava, cheirava tabaco. Era uma festa. Uma galinha, pelo menos, era dele, mais um quarto de bode, uma terrina de mel. Sinhá reservava, não podia faltar. Mexia com todo mundo, com as negras da conzinha, os moleques de recado, ninguém escapava a uma loa, uma brincadeira. Sinto falta daqueles tempos.
Antônio Guedes; João Coutinho; Júlio Bastos, homens de bem, amigos, servidores, nunca escapou um negro ou uma rés para as terras deles que não trouxessem de volta no outro dia. Uns morreram, Júlio foi-se da região, arruinou. Muito rico no passado, acendeu charuto com nota de cem mil reis, acabava de almoçar puxava a toalha da mesa com toda a porcelana em cima, deixava em cacos a louça inglesa só por desperdício, esbanjou a herança, perdeu engenhos em jogo, nos cabarés. Saiu com uma mão na frente e outra atrás. Desconheço onde findou.
Os amigos vão ficando nos atalhos e veredas, estou velho, temo perguntar a sinhá o paradeiro de algum. Foi-se, penso que vou ouvir, Foi-se que é ferro torto.
XII
Hoje Donana mandou Zulmira varrer o salão azul. A poeira subiu. Passou um pano molhado. Tanto faz, sem me mexer, sujo ou limpo aqui não torna o esplendor dos tempos passados. Nas festas do Inverno, vinham os Senhores meus vizinhos. A sesta dos homens, se chovia, era aqui, transferida do alpendre, doze pares de armadores, feliz a camaradagem. Almoço findado, sinhá mandava servir as compotas. Depois armavam as redes lavadas cheirando a lavanda. Um dedo de prosa antes de ferramos no sono. Bons tempos. A desvantagem da sesta no salão azul era Joaquim Xindes, na varanda se perdia no vento, mas aqui dentro no abafado os peidos incomodavam, acostumamos depois. O Coronel estrondava um da rede dele e a risada era geral. Ria também, batia na barriga e pilheriava: “esse foi no capricho”. Boa pessoa o Senhor do Engenho Saltinho, quase dois metros, feito um touro. Comia. Nas festas, antes de sair de casa ordenava: “mulher bota o almoço mais cedo que hoje eu vou almoçar fora”. Tava que não andava de gordo nos últimos tempos, passou-se com uma constipação, Deus o tenha. Falava alto, recitava, cheirava tabaco. Era uma festa. Uma galinha, pelo menos, era dele, mais um quarto de bode, uma terrina de mel. Sinhá reservava, não podia faltar. Mexia com todo mundo, com as negras da conzinha, os moleques de recado, ninguém escapava a uma loa, uma brincadeira. Sinto falta daqueles tempos.
Antônio Guedes; João Coutinho; Júlio Bastos, homens de bem, amigos, servidores, nunca escapou um negro ou uma rés para as terras deles que não trouxessem de volta no outro dia. Uns morreram, Júlio foi-se da região, arruinou. Muito rico no passado, acendeu charuto com nota de cem mil reis, acabava de almoçar puxava a toalha da mesa com toda a porcelana em cima, deixava em cacos a louça inglesa só por desperdício, esbanjou a herança, perdeu engenhos em jogo, nos cabarés. Saiu com uma mão na frente e outra atrás. Desconheço onde findou.
Os amigos vão ficando nos atalhos e veredas, estou velho, temo perguntar a sinhá o paradeiro de algum. Foi-se, penso que vou ouvir, Foi-se que é ferro torto.
sábado, 12 de setembro de 2009
Surrealismo Fantástico Daqui
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdHBP6hrLqZHhYOPp9QseMJaU64WDJdhFya0SofcIjwNr1jjTQHzXJXcBYCkucOjh9J7vMTs2OBGSxQ56R0ybDoP-DLXI3aQ9FD1pWufnPEG9XoQ_lyQQL8M9xhWKO8jTN0N3u06PZ4a3t/s400/dali.jpg)
Para Tratar do óbvio nosso de cada Dia
Na última quinta-feira ( 09 de setembro) o Jornal do Comércio divulgou em primeira página a notícia de um Magistrado do Interior do Estado que pediu “proteção policial” a um ex-detento (condenado segundo o noticioso), que ele mesmo mandara soltar, pois, corria risco iminente.
Pergunta-se a Mui Magnânimo Magistrado:
- Se havia risco para o cidadão solto, por que soltá-lo? Na cadeia não estaria mais seguro?
- Se era para colocar uma “guarda” a proteger individualmente o liberto, por que não aproveitar a guarda regular da cadeia, e, no atacado, assegurar-lhe a vida e a dos outros?
- Se um meliante necessita de proteção especial, o que necessita a população ordeira para se proteger dos meliantes?
- O risco iminente não seria da sociedade? De todos nós? Senhor, como diriam os romanos, quem vigiará os vigias?
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Surrealismo Fantástico Daqui
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Para tratar do óbvio nosso de cada dia.
Hoje (8/9/2009) no Jornal do Comércio (Recife- PE.) na matéria sobre o crônico engarrafamento na volta do feriado na PE – 60, (agora incrementado com a modalidade “arrastão dos engarrafados”). O jornalista transcreveu, comentando o contumaz problema, o parecer de um policial que não quis se identificar, atribuindo a retenção, em parte, aos próprios motoristas que, “mesmo com as lombadas desligadas, diminuem a velocidade dos veículos”.
É necessário lembrar ao brioso servidor anônimo:
A lombada eletrônica não apareceu ali por partenogênese, foi acolá fincada por um motivo, presume-se senhor policial, que a velocidade naquele perímetro põe em risco a segurança das pessoas, no caso os pedestres dos municípios que a estrada corta. O fato da lombada “estar desligada” não modifica a necessidade da redução de velocidade, mesmo porque, as placas (obsoletas tabuletas do acostamento que não piscam ou fotografam), indicadoras de velocidade máxima, não são apagadas, desligadas ou abolidas nessas ocasiões.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Versão Brasileira - 01
sábado, 5 de setembro de 2009
Quem Planta Cana em Ladeira 11 - (laboratório)
Esboço de uma tentativa de romance em capítulos curtos de uma velha história da cultura do açucar
XI
Dizia meu avô que das criações de duas pernas a mais complicada é mulher. Difícil de tanger. Nunca se sabe o que pensa, que caminho vai tomar. Lúciamaria mostrava simpatia com a idéia do convento, mofina, miudinha, pegada com santos e rosários, mas não queria. Queria mesmo era casar. Apareceu esse daí e a coisa mudou da água pro vinho, dos enxovais da clausura aos de cama e mesa num minuto, vai se entender? Minha irmã Anita, moça bonita, olhos claros, viva, prendada, preparada de tudo, dote valioso de terras e benfeitorias, pretendentes vários para meu pai escolher, cismou de ser freira, deu o dote a São José, à paróquia. Socada hoje num convento de Braga, tio Horácio visitou outro dia, foi em junho, não me lembro o ano, encontrou enrolando docinho para a caridade das almas do purgatório. O santo não tem ciência do suor do meu pai naquelas terras, os padres trocam por foro miserável, laudêmio de esmola, muitas vezes nem isso.
Donana ainda não veio hoje, será que veio e estou misturando com ontem? Não tenho muito a dizer, fico com pena da Sinhá, sozinha sem o marido por perto, digo nada, me vexo parado nessa rede, daqui não saio mais. Prometi quando vi aquele lá entrando na minha casa, dizendo que era de melhor conveniência para ele e para os netos, Lúciamaria não deu palavra. Certa deve obediência ao marido depois de saída das ordens do pai, é assim, não censuro, ela não, esse agalegado é o culpado. Dei última ordem de senhor, vou-me sinhá para o salão azul, é o meu lugar agora. Aqui ele não entra.
Desconfiei que o sujeito não fosse boa bisca depois da negociação do dote, isso de pedir mais é normal, há quem regatei por costume, os Melazedos não negociaram? Nada fora dos conformes. O caso é que cedi muito no acerto, velho, sem paciência, a menina derradeira. Pediu mais quarenta reses, não reclamei. Doze escravos, mandei apartar sem embargos. Findou com aquele negócio de pedir as terras da beira de cá do córrego velho, deixei pensando que o homem tinha palavra, menos de um mês do casório mandou a cabroeira desviar o rego contornando a várzea, tomou as melhores terra da baixa. Minha palavra segurei. As terras a direita da regueira eram dele, não esperava que fossem avançar na enxada o limite. Isso é roubo, Sinhá critica quando falo, não tem outra palavra.
XI
Dizia meu avô que das criações de duas pernas a mais complicada é mulher. Difícil de tanger. Nunca se sabe o que pensa, que caminho vai tomar. Lúciamaria mostrava simpatia com a idéia do convento, mofina, miudinha, pegada com santos e rosários, mas não queria. Queria mesmo era casar. Apareceu esse daí e a coisa mudou da água pro vinho, dos enxovais da clausura aos de cama e mesa num minuto, vai se entender? Minha irmã Anita, moça bonita, olhos claros, viva, prendada, preparada de tudo, dote valioso de terras e benfeitorias, pretendentes vários para meu pai escolher, cismou de ser freira, deu o dote a São José, à paróquia. Socada hoje num convento de Braga, tio Horácio visitou outro dia, foi em junho, não me lembro o ano, encontrou enrolando docinho para a caridade das almas do purgatório. O santo não tem ciência do suor do meu pai naquelas terras, os padres trocam por foro miserável, laudêmio de esmola, muitas vezes nem isso.
Donana ainda não veio hoje, será que veio e estou misturando com ontem? Não tenho muito a dizer, fico com pena da Sinhá, sozinha sem o marido por perto, digo nada, me vexo parado nessa rede, daqui não saio mais. Prometi quando vi aquele lá entrando na minha casa, dizendo que era de melhor conveniência para ele e para os netos, Lúciamaria não deu palavra. Certa deve obediência ao marido depois de saída das ordens do pai, é assim, não censuro, ela não, esse agalegado é o culpado. Dei última ordem de senhor, vou-me sinhá para o salão azul, é o meu lugar agora. Aqui ele não entra.
Desconfiei que o sujeito não fosse boa bisca depois da negociação do dote, isso de pedir mais é normal, há quem regatei por costume, os Melazedos não negociaram? Nada fora dos conformes. O caso é que cedi muito no acerto, velho, sem paciência, a menina derradeira. Pediu mais quarenta reses, não reclamei. Doze escravos, mandei apartar sem embargos. Findou com aquele negócio de pedir as terras da beira de cá do córrego velho, deixei pensando que o homem tinha palavra, menos de um mês do casório mandou a cabroeira desviar o rego contornando a várzea, tomou as melhores terra da baixa. Minha palavra segurei. As terras a direita da regueira eram dele, não esperava que fossem avançar na enxada o limite. Isso é roubo, Sinhá critica quando falo, não tem outra palavra.
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terça-feira, 1 de setembro de 2009
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