![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqkMBucnzBKDHMANriI45jNq5y0zoSscZwenaw4Xh0lJF_0QuGNopmvBNOEU8y2o-SJ80zsoHIn_ShiCCX1IigRE8I_vLIa1ryAJgKToIaXTQ32jsfg4m8qZjBRJotYLTOw_MIDmX8kxtn/s320/vote.jpg)
Vi hoje um cachorro caminhando na calçada.
Do meu carro, no engarrafamento, notei que o cão seguia rumo certo, como se dizia, em marcha batida. Quase correndo, quase andando. A Precisão e o ritmo das passadas demonstravam que sabia para onde ia, e, conhecia bem o caminho. Mais a frente, no passeio público, todavia, um impertinente político mandou colocar armações com cartazes retratos propaganda da disputa a algum cargo. As tabuletas eram – chamam agora assim – do tipo móvel, ou seja, colocam-se de dia, retiram-se a noite. O animal, marrom de raça indefinida, interrompeu a jornada como incomodado pelo inesperado obstáculo que irregular obstruía a passagem.
Parou, levantou as orelhas, perscrutou e concluiu que teria que descer para continuar locomovendo-se. Olhou a pista, esperou um carro passar para saltar da guia. Caminhou cuidadoso um trecho de rua , retornou assim que transpôs a fileira de cavaletes.
Não importa o que digam os biólogos, a ciência, a filosofia ou a religião, para mim aquele cachorro pensou. Raciocinou a ponto de sua expressão inteligente ressaltar-se superior a da estampada nas placas.
A conclusão é evidente: Cachorro de rua pensa; político na rua nem sempre.
Do meu carro, no engarrafamento, notei que o cão seguia rumo certo, como se dizia, em marcha batida. Quase correndo, quase andando. A Precisão e o ritmo das passadas demonstravam que sabia para onde ia, e, conhecia bem o caminho. Mais a frente, no passeio público, todavia, um impertinente político mandou colocar armações com cartazes retratos propaganda da disputa a algum cargo. As tabuletas eram – chamam agora assim – do tipo móvel, ou seja, colocam-se de dia, retiram-se a noite. O animal, marrom de raça indefinida, interrompeu a jornada como incomodado pelo inesperado obstáculo que irregular obstruía a passagem.
Parou, levantou as orelhas, perscrutou e concluiu que teria que descer para continuar locomovendo-se. Olhou a pista, esperou um carro passar para saltar da guia. Caminhou cuidadoso um trecho de rua , retornou assim que transpôs a fileira de cavaletes.
Não importa o que digam os biólogos, a ciência, a filosofia ou a religião, para mim aquele cachorro pensou. Raciocinou a ponto de sua expressão inteligente ressaltar-se superior a da estampada nas placas.
A conclusão é evidente: Cachorro de rua pensa; político na rua nem sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário